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Você sabia que cerca de 30 mil crianças nascem com cardiopatias congênitas no Brasil? Saiba mais aqui

Dia Nacional da Conscientização da Cardiopatia Congênita

Kauany Aparecida dos Santos Almeida foi diagnosticada com cardiopatia congênita no Pequeno Príncipe

As cardiopatias congênitas são malformações na estrutura ou na função do coração e surgem ainda na gestação. O Hospital Pequeno Príncipe é referência nacional em cirurgia cardíaca pediátrica – por ano, são realizadas mais de 60 cirurgias em bebês com até 30 dias de vida. É uma das instituições que mais realizam esse tipo de procedimento no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano no país e 40% delas vão necessitar de cirurgia ainda no primeiro ano de vida.

Uma dessas crianças é Kauany Aparecida dos Santos Almeida. A mãe da menina, Daniele dos Santos Cruz, realizou todos os exames necessários de pré-natal e o teste do coraçãozinho quando a filha nasceu, no entanto, a cardiopatia não foi diagnosticada. Nos primeiros dias de vida, a mãe percebeu que a criança tinha as pontas dos dedos roxas e chorava muito. Aos 3 meses, Kauany desmaiou e foi encaminhada para o Pequeno Príncipe, onde recebeu o diagnóstico de cardiopatia congênita.

“Minha filha fez três cirurgias – aos 3 meses, com 1 ano e aos 5 anos. Durante esses cinco anos de tratamento intenso, a Kauany fez quatro cateterismos [procedimento realizado para diagnosticar e tratar doenças cardíacas]”, conta Daniele. Apesar da cardiopatia, a menina tem uma rotina normal: vai à escola, brinca com os amigos e gosta de posar para fotos. “Minha pequena é uma guerreira. Uma criança muito ativa. Pelo diagnóstico que teve, foi um milagre ter nascido. Sou muito grata por ter ela comigo”, completa a mãe.

Dia Nacional da Conscientização da Cardiopatia Congênita

Crédito das fotos: Kathleen Varela/Hospital Pequeno Príncipe

Diagnóstico e tratamento

Neste 12 de junho, Dia Nacional da Conscientização da Cardiopatia Congênita, o Pequeno Príncipe, com o apoio em mais um ano da Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR), reforça que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir o risco de complicações graves. “Quanto antes o diagnóstico for feito e o tratamento for iniciado, maior será a qualidade de vida do paciente. Descobrir uma cardiopatia ainda na gestação [por meio do ecocardiograma fetal] é importante para que o bebê tenha a assistência necessária assim que nascer. Dessa forma, é possível evitar que a criança fique meses ou anos sem tratar a condição cardíaca, piorando o quadro”, explica a cardiologista pediátrica Cristiane Binotto, do Pequeno Príncipe.

O uso de medicamentos é a principal forma de tratar a cardiopatia, embora o cateterismo e a indicação de cirurgia também façam parte quando necessário. O acompanhamento médico e a adesão ao tratamento correto são fundamentais para que a criança ou o adolescente tenha uma rotina normal, como a de Kauany.

Serviço de Cardiologia do Pequeno Príncipe

O Hospital Pequeno Príncipe é um dos mais importantes centros brasileiros de cardiologia pediátrica. Um dos diferenciais do Serviço de Cardiologia é a rapidez na investigação diagnóstica, que leva no máximo 48 horas – a maioria dos pacientes tem o diagnóstico no mesmo dia da consulta. Além de atendimentos ambulatoriais, disponibiliza todos os exames necessários para o diagnóstico do paciente, bem como alternativas de tratamentos, incluindo cirurgias, procedimentos como o cateterismo e transplantes de coração e de válvulas cardíacas.

Fonte: Hospital Pequeno Príncipe