O ano de 2021 foi um período de muitos desafios, mas também de diversas conquistas na Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR). A instituição apresenta aqui algumas das realizações do primeiro semestre do último ano. Foram ações promovidas e/ou apoiadas pela Associação com o objetivo, por exemplo, de disseminar informações à população e beneficiar pessoas em situação de vulnerabilidade no contexto da pandemia do coronavírus (COVID-19). Confira.
Janeiro
O ano começou com um alerta importante. No Dia Mundial de Combate à Hanseníase, a AEW-PR lembrou que o Brasil passou a sofrer desabastecimento de medicamentos para o tratamento da doença. Na época, a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) discutia com autoridades do país e organismos internacionais soluções para evitar que pacientes em tratamento e novos diagnosticados ficassem sem os remédios necessários. Mais adiante, em abril, o Ministério da Saúde disse que o abastecimento regular de poliquimioterapia (PQT) multibacilar adulto (MBA) estava garantido.
Fevereiro
Em fevereiro, a Associação Eunice Weaver do Paraná apoiou as ações do Hospital Pequeno Príncipe relacionadas ao Dia Mundial das Doenças Raras, lembrado em 28 desse mês. O objetivo era levar à população mais informações sobre essas enfermidades, ressaltando que 75% dos casos se manifestam ainda na infância; ou seja, o diagnóstico precoce e a boa adesão ao tratamento são fundamentais. Para marcar a data, o Pequeno Príncipe promoveu eventos on-line voltados a médicos, residentes e associações parceiras.
Março
A Associação lembrou, em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a trajetória de três mulheres pioneiras de uma causa nobre: Eunice Weaver, Juril Carnasciali e Ety Gonçalves Forte, que inspiram os trabalhos da AEW-PR. À frente de seu tempo, essas mulheres inspiradoras influenciam não apenas as atividades da instituição, mas gerações de curitibanos, paranaenses e brasileiros em busca de mais saúde, bem-estar e qualidade de vida.
No mesmo mês, a pandemia da COVID-19 apresentou ascensão no número de casos no Paraná. Por isso, a Associação passou a divulgar informações a respeito de medidas de prevenção e autocuidado para a população, mesmo para as pessoas que faziam parte do grupo que à época já havia recebido a vacina contra o coronavírus. Também em março, a Prefeitura de Curitiba ampliou as restrições de atividades na cidade, decretando a bandeira vermelha pela primeira vez. Apenas atividades essenciais – como supermercados, padarias e postos de combustíveis – puderam manter o seu funcionamento, com horários restritos.
Abril
Depois de permanecer por 23 dias com bandeira vermelha, Curitiba voltou, em 5 de abril, para a bandeira laranja. Com isso, algumas atividades e serviços passaram a funcionar com regras menos rígidas de horário e de modalidades de atendimento. Outras permaneceram suspensas devido ao cenário da pandemia da COVID-19 na capital, que ainda exigia atenção. E a Associação contribuiu com a divulgação dessas informações para a população na seção de notícias do seu site institucional.
Também em abril, com o prolongamento da pandemia, a Associação Eunice Weaver do Paraná iniciou a segunda fase da campanha solidária Fome de Quê, com o objetivo de beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade. A iniciativa – que contou com o apoio do Hospital Pequeno Príncipe, da Faculdades Pequeno Príncipe e da Cereja Marketing Digital – arrecadou recursos para a aquisição de cestas básicas e produtos de higiene.
Ainda no mesmo mês, a AEW-PR apoiou as ações do Pequeno Príncipe referentes à Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias – atualmente denominadas Erros Inatos da Imunidade –, celebrada de 22 a 29 de abril. Na data, foi reforçada a importância do diagnóstico precoce dessas enfermidades. Também foi ressaltado que na frase crítica da pandemia do coronavírus era fundamental manter uma boa imunidade.
Maio
Em maio, a Associação deu continuidade à arrecadação de recursos para a campanha Fome de Quê. A iniciativa bateu a primeira meta estipulada para 2021, chegando a R$ 12 mil captados. Com esse resultado, foi possível adquirir cestas básicas e kits de higiene que beneficiaram 200 famílias atendidas em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, pela Associação Beneficente São Roque, que é uma instituição parceira da AEW-PR.
No mesmo mês, um alerta importante: a necessidade urgente de combater os casos de violência praticada contra crianças e adolescentes, pois o número de notificações de maus-tratos aumentou durante a pandemia. Por isso, em 18 de maio, Dia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, a Campanha Pra Toda Vida – A Violência não Pode Marcar o Futuro das Crianças – uma iniciativa do Pequeno Príncipe com apoio da AEW-PR – alertou para o combate aos maus-tratos e reforçou quais são os canais pelos quais a população pode denunciar, inclusive de forma anônima, casos de suspeita de violência.
Crédito da foto: Secretaria Municipal de Saúde de Mesquita (RJ) via Agência Brasil
Ainda em maio foi lembrado o Dia Estadual para Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase. Em 26 desse mês, a Associação Eunice Weaver do Paraná reforçou que o diagnóstico precoce da doença e o tratamento oportuno são fundamentais para evitar as sequelas e as incapacidades físicas provocadas pela enfermidade, bem como para garantir a qualidade de vida dos pacientes com a doença. A instituição lembrou ainda que a hanseníase tem cura e que o tratamento para a enfermidade é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Junho
No mês de junho, o meio ambiente esteve em pauta na AEW-PR. No Dia Mundial do Meio Ambiente, lembrado no dia 5, a Associação reforçou a importância da responsabilidade ambiental por parte de toda a sociedade. Desde 2017, a instituição tem ampliado e fortalecido as suas ações ligadas ao meio ambiente, e buscado disseminar conhecimento e promover a conscientização sobre o tema. Isso por meio de diversos projetos, como o Nosso Meio Ambiente: conhecer para conservar e a Farmácia Viva.
A sede da Associação também foi palco, no mesmo dia, da assinatura de uma parceria firmada entre o Complexo Pequeno Príncipe e a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) para garantir a compensação de 822 toneladas de carbono emitidas pelo Hospital Pequeno Príncipe em 2019, ano base de cálculo para o projeto. Pioneiro em ações ambientais e de mitigação das emissões de carbono, o Hospital se tornou a segunda entidade de saúde do Brasil a neutralizar a emissão de gases do efeito estufa. A compensação das emissões de carbono vai ocorrer por meio da proteção e do manejo de dez hectares de florestas nativas presentes na Reserva Natural das Águas, mantida pela SPVS no município de Antonina, litoral do Paraná.
Em 12 de junho, foi lembrado o Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita, em alusão a doenças que são caracterizadas pela malformação na estrutura ou na função do coração. Por mais um ano, a Associação Eunice Weaver do Paraná apoiou o Pequeno Príncipe na conscientização sobre essas enfermidades. Nesse ano, o alerta foi para a importância do acompanhamento pré-natal e de consultas periódicas com pediatra para obter um diagnóstico precoce e garantir o tratamento adequado dessas doenças.
Ainda em junho, a AEW-PR realizou a primeira entrega de cestas básicas e kits de higiene da fase de 2021 da campanha solidária Fome de Quê. O resultado foi possível graças às contribuições feitas por cidadãos no primeiro mês de retomada da iniciativa e beneficiou as famílias atendidas pela Associação Beneficente São Roque. No mesmo mês, a segunda meta da campanha foi alcançada, com mais R$ 12 mil arrecadados para aquisição de alimentos e de produtos de higiene.
Por fim, mais uma ótima notícia: Curitiba ganhou um novo espaço ao ar livre e com esculturas de aço de grandes proporções. A área, batizada como Parque das Esculturas – Ciências para a Vida, foi inaugurada no dia 26 de junho e está localizada no terreno que vai abrigar o Pequeno Príncipe Norte, no qual está situada a sede da Associação Eunice Weaver do Paraná, no bairro Bacacheri. O espaço reúne esculturas de Elizabeth Titton doadas ao Complexo Pequeno Príncipe, além de obras do artista paranaense João Turin e do escultor Alfi Vivern.
