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Projeto Utoppia apresenta seus primeiros resultados durante jornada de estudos

SONY DSCUm serviço especializado voltado a crianças e adolescentes com transtorno ou deficiência mental, intelectual, múltipla e de autismo tem desenvolvido um importante trabalho junto a pequenos pacientes. É o Projeto Utoppia, uma iniciativa do Hospital Pequeno Príncipe viabilizada por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas), do Ministério da Saúde, e que conta com o apoio da Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR). Os resultados do primeiro ano de trabalho foram apresentados durante a 1ª Jornada de Estudos – Projeto Utoppia, realizada na última sexta-feira, dia 12, na Sociedade Paranaense de Pediatria.

“O Pequeno Príncipe é uma organização quase centenária feita por pessoas que acreditam em utopia, que têm capacidade de realizar e não têm limites para os seus sonhos. Os olhares, os gestos e as palavras das crianças e de suas famílias fazem tudo valer a pena”, ressaltou a diretora executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro. “O Utoppia é um projeto que oferece acesso gratuito a um serviço de qualidade, além de proporcionar a disseminação de conhecimento e o treinamento de profissionais da saúde”, completou o diretor clínico da instituição, Donizetti Giamberardino Filho.

De acordo com a coordenadora técnica do Projeto Utoppia, Maria Carolina Serafim, as atividades da iniciativa são realizadas no Hospital e na AEW-PR, e promovem o acesso ao diagnóstico diferencial e ao tratamento interdisciplinar. “As consultas e ações feitas ao ar livre e na brinquedoteca, como atendimentos individuais e oficinas terapêuticas, integram a criança e a família. São momentos importantes e que  tratam da estruturação do sujeito e de suas diferenças na articulação com o social”, detalhou.

Utoppia em números
O Projeto Utoppia realizou 367 atendimentos a crianças e adolescentes com transtorno ou deficiência mental, intelectual, múltipla e de autismo no segundo semestre de 2015, quando os trabalhos iniciaram. Já no primeiro semestre de 2016, foram 990. Ao todo, 53 pacientes estão em tratamento, sendo que 70% deles são meninos. Os pacientes recebem atendimento especializado com profissionais das áreas de Psiquiatria, Psicologia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, além de suporte quando estão internados no Hospital. Também participam de momentos de interação e integração em festas comemorativas e apresentações culturais, por exemplo.

Fonte: Complexo Pequeno Príncipe