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Prefeitura de Londrina promove, nesta quarta-feira, palestra gratuita sobre hanseníase

A Unidade Básica de Saúde (UBS) do Padovani, em Londrina, promoverá nesta quarta-feira, dia 29, uma palestra gratuita sobre a hanseníase. A programação começará às 9h, na Igreja Católica próxima à UBS do Padovani/Vista Bela e toda a comunidade de abrangência da unidade está convidada a participar. A atividade é alusiva ao Dia Estadual para Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase.

A ação é promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar). A palestra será ministrada pela médica dermatologista Cristina Maria Aranda, que falará sobre o que é a hanseníase, quais são os seus sintomas e suas formas de transmissão, e como é feito o tratamento, além de desmitificar alguns conceitos errados que existem em torno da doença.

A coordenadora de Saúde do Adulto e Idoso da SMS, Juliana Marques, explica que é fundamental fazer o diagnóstico da enfermidade no seu estágio inicial, o que facilita o tratamento e evita que as lesões gerem danos irreversíveis. “Por meio de palestras como essa, a população terá mais informações para detectar a suspeita da doença. É preciso estar atento aos primeiros sinais, como o aparecimento de manchas no corpo, com diminuição de sensibilidade, além da queda de pelos em regiões delimitadas”, ressalta.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, foram identificados 18 novos casos de hanseníase em Londrina em 2018, o menor número ao longo dos últimos cinco anos. No Paraná, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 534 novos casos da doença no último ano, sendo que 13% desses casos já foram detectados com incapacidades físicas severas.

A hanseníase tem cura e o tratamento é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Havendo suspeita da enfermidade, a orientação é para que a população procure a UBS mais próxima de sua residência, para que possam ser feitos exames e dado início ao tratamento, que é feito com comprimidos tomados diariamente durante um período que varia de seis a 12 meses, dependendo da gravidade da doença. A transmissão ocorre pelo ar, por meio da fala, de espirros ou tosse.

Saiba mais sobre a hanseníase
Segundo informações da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), “a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. A pele também pode ter alteração da sensibilidade e o paciente não sente (ou tem sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e mesmo o toque. É comum ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (como pés e mãos) e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. O paciente também pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou, por exemplo, perder os chinelos sem perceber. A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular”.

Fonte: Blog Londrina/Prefeitura Municipal de Londrina