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O Flautista de Hamelin visita a Associação Eunice Weaver

Na tarde de terça-feira, dia 5, o teatro da capela da Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR) foi transformado em um cenário do sertão nordestino com a apresentação da peça de teatro “O Flautista de Hamelin”, da Companhia do Abração. A sessão exclusiva faz parte de uma parceria entre a Associação e o festival de contos de fada “Era uma vez…Eram duas…Eram três”, feito pela Montenegro Produções Culturais, viabilizado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e com apoio do Hospital Pequeno Príncipe.

(40)Aproximadamente 30 alunos da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (FEPE) e do Colégio Menino Jesus conferiram o espetáculo, que é uma releitura do clássico conto de fadas alemão “O Flautista de Hamelin”, reescrito pelos irmãos Grimm. Na adaptação da Cia do Abração, a história se passa em uma pequena cidade da Paraíba e o sotaque alemão é trocado pelo nordestino. A peça conta a história do flautista Joaquim e de como ele utiliza a música para afugentar ratos da cidade de Hamelin durante uma infestação.

Os espectadores são imersos na rica cultura nordestina durante a apresentação, que utiliza rimas de cordel, passos de danças folclóricas e estilos musicais como o baião. O ator Simão Cunha, que interpreta Joaquim e os demais personagens, é paraibano e contou que se sentiu em casa. “Em Curitiba não temos muito acesso à cultura do nordeste do país, por isso eu sempre quis fazer uma peça como essa aqui e ajudar a universalizar essa cultura”, disse. A recepção do público foi calorosa e “O Flautista de Hamelin” foi recebido com muitos aplausos e animação. O ator relatou que é uma experiência muito especial se apresentar para pessoas excepcionais, “a espontaneidade e o retorno do público são maravilhosos para um ator, é o meu público favorito”, completou. (1)

O professor de artes da FEPE, Paulo Pienta, é especialista em educação especial e relata os benefícios que o teatro e a música trazem para seus alunos. “Como fazemos muitas atividades com música com os alunos, é difícil trazer novidades. Quando recebemos peças como essa eles adoram, a estimulação é muito maior e abre caminhos para a comunicação”, afirmou.

Letícia Guimarães, diretora da Cia do Abração, conta que a melhor parte de fazer teatro é poder realizar apresentações para quem não teria condições de ir a teatros. Além de apresentações realizadas na AEW-PR como essa, a Cia do Abração convida os alunos da FEPE e do Colégio Menino Jesus com frequência para assistirem suas apresentações em sua sede, no Bacacheri.

Até novembro, a AEW-PR receberá mais espetáculos do festival de conto de fadas, entre eles a “Bela e a Fera”, também pela Cia do Abração, e “O Gato de Botas”, pela Cena Hum.

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