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Ministério da Saúde lança campanha para diagnóstico precoce da hanseníase

Material de divulgação da campanha do Ministério da Saúde

Material de divulgação da campanha do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde lançou nesta semana uma campanha educativa de combate à hanseníase. Com o slogan “Hanseníase Tem Cura”, a campanha orienta profissionais de saúde na identificação dos sinais e sintomas visando ao diagnóstico precoce da doença.

De acordo com a pasta, as ações serão concentradas em todas as capitais e em cidades com mais de 100 mil habitantes localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e de Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. As áreas são consideradas prioritárias por concentrarem a maioria dos casos de hanseníase no país.

Serão divulgados materiais como cartazes, gravações de rádio, outdoors e campanhas na internet para a população em geral e um e-mail informativo para profissionais de saúde.

Em Brasília, uma carreta da Fundação Novartis ficará estacionada até sexta-feira, dia 17, na Rodoviária do Plano Piloto. Lá, profissionais farão o diagnóstico da doença e orientarão a população sobre os sintomas. Também serão desenvolvidas atividades em duas estações de trem geridas pela Fundação Vale, nos estados do Pará e no Maranhão.

Estados com maior incidência
Balanço divulgado pelo governo indica que três estados registram as maiores incidências de hanseníase do país, com coeficiente de prevalência acima de três casos para cada 10 mil habitantes – Mato Grosso (7,69), Tocantins (5,54) e Maranhão (5,22). Rio Grande do Sul (0,12), Santa Catarina (0,29) e São Paulo (0,34) apresentam as menores taxas de prevalência da doença.

Em dezembro do ano passado, o embaixador especial da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Eliminação da Hanseníase, Yohei Sasakawa, lamentou o fato de o Brasil ainda não ter atingido o patamar estabelecido pelo organismo para erradicação da doença, que é menos de um caso para cada 10 mil habitantes. Ao lembrar os avanços da ciência, que garantiram tratamento e cura, ele enfatizou que é preciso intensificar os esforços para atacar a hanseníase, marcada pela discriminação e pelo estigma.

Fonte: Agência Brasil