O Ministério da Saúde disponibiliza em seu site o material da Campanha Nacional de Hanseníase, Verminoses, Tracoma e Esquistossomose 2016, que será realizada entre os dias 22 e 26 de agosto. Ao clicar aqui, é possível consultar e fazer o download do cartaz, da carteira de medicação, da ficha de autoimagem, do informativo aos pais, do fôlder e da praguinha (adesivo) que serão utilizados na ação por escolas públicas de 2.216 municípios prioritários das 27 unidades da federação.
A campanha – uma iniciativa do Plano Integrado de Ações Estratégicas do Ministério – tem como mote “Em casa ou na escola, sempre é hora de prevenir e tratar”. O objetivo é fazer o monitoramento para diagnósticos e tratamento de crianças e adolescentes com idades entre cinco e 15 anos, que estejam matriculadas em escolas públicas nas cidades com maior risco de ocorrência das doenças-alvo. Sempre com o foco no diagnóstico precoce como sendo a melhor forma de combater o avanço dessas enfermidades.
Durante a campanha, cada aluno será avaliado para identificação de casos suspeitos de hanseníase. Para isso, receberá uma ficha de autoimagem, na qual é questionado sobre a existência de alguma mancha na pele. Em caso positivo, será perguntado se é de nascença, se coça, se dói, se é dormente e se existe ou existiu alguém com hanseníase na família. Além de responder às questões, deverá marcar na ficha onde estão localizadas essas manchas. Caso apresente algum sinal ou sintoma de hanseníase, o estudante será encaminhado para uma unidade de saúde para consultas dermatoneurológicas e realização de exames.
Ainda como parte da ação, os alunos serão medicados contra os vermes para melhorar o seu desenvolvimento físico e mental; examinados para o tracoma – enfermidade que, se não tratada, pode levar à cegueira – e, se necessário, tratados; e examinados para esquistossomose em alguns locais com o risco de transmissão da doença.
Resultados positivos e expectativas
As edições anteriores da campanha alcançaram resultados muito positivos. Somente em 2015, foi possível tratar 5.475.963 estudantes, identificados em 37.212 escolas públicas do ensino fundamental de 2.292 municípios brasileiros. Para 2016, a estimativa do Ministério da Saúde é de que sejam atendidos cerca de nove milhões de crianças e adolescentes em 63.322 escolas de 2.702 cidades que participam da estratégia.
Com informações do Ministério da Saúde