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Informação é essencial no combate ao preconceito em relação às doenças de pele

Hanseníase, ictiose, epidermólise bolhosa, vitiligo. A falta de informação continua levando ao preconceito relacionado a essas e outras doenças de pele. Por isso, o conhecimento mais aprofundado sobre as enfermidades é a principal arma contra o receio ligado a elas, muitas vezes causado pelo julgamento que é feito a partir da aparência das pessoas. Um dado importante e que não é conhecido por muitos, por exemplo, é que a micose e a sarna são as duas únicas moléstias de pele transmitidas pelo toque.

O programa “Bem Estar”, veiculado pela Rede Globo, abordou recentemente essa questão. Dermatologistas explicaram o que são as doenças, como são transmitidas e qual é o tratamento adequado para cada uma delas. “Você pode achar uma doença estranha, diferente. Mas é preciso se colocar no lugar do outro”, afirmou a médica Márcia Purceli.

A respeito da hanseníase, a dermatologista Denise Steiner ressaltou que ela é uma doença causada por um bacilo. “É infecciosa. Mas, na verdade, você precisa de um contato íntimo e prolongado para que contraia a enfermidade. É importante que as pessoas procurem tratamento e se insiram na sociedade. Elas podem conviver com outros indivíduos, ter contato com eles. Isso não vai provocar a transmissão da hanseníase”, explicou.

Clique aqui e confira o conteúdo completo (vídeos e texto) dessa edição do programa “Bem Estar”.

Sobre a hanseníase
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que se manifesta principalmente na pele, com manchas esbranquiçadas e avermelhadas, dormência, caroços pelo corpo e bolhas nas mãos e nos braços. A enfermidade também compromete os nervos periféricos, podendo causar deformidade nas mãos e nos pés. A moléstia tem cura, desde que tratada corretamente. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e dura de seis meses a um ano. Uma vez iniciado o uso dos remédios, não há mais o risco de que o paciente transmita a hanseníase.