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Hanseníase é tema de reunião entre Ministério da Saúde e secretaria do Paraná

Crédito da foto: Divulgação/Sesa

Em parceria com o Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná implantou uma rede de vigilância sobre resistência medicamentosa no tratamento da hanseníase. O funcionamento da rede foi detalhado em uma videoconferência realizada nesta semana, que contou com a participação de representantes das 22 regionais de saúde. Na ocasião, foram esclarecidas as novas diretrizes criadas para aprimorar os cuidados com pacientes com a enfermidade.

De acordo com a coordenadora do Programa de Hanseníase da Sesa, Jaqueline Finau, trata-se de uma ação preventiva para verificar a eficiência e conferir os resultados apresentados pelos medicamentos usados no combate à doença. “É importante implantar este protocolo justamente para poder verificar como está a situação do tratamento de hanseníase e as eventuais resistências que podem aparecer. E, ainda, para estimular outros laboratórios e serviços a produzir novos medicamentos para a enfermidade”, disse ela.

Participaram da reunião em Curitiba representantes da Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde e do Instituto Lauro de Souza Lima. Também estiveram presentes, via videoconferência, profissionais que tratam da doença em todas as regionais de saúde. “Esta assessoria foi fundamental para a implantação do protocolo, pois ele envolve todo o Estado do Paraná e toda uma rede de assistência, que vai desde a atenção primária até as referências. E ajudou a esclarecer dúvidas, especialmente nas questões mais técnicas”, observou Jaqueline.

Além da participação na reunião, o grupo visitou o Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná e o Laboratório Central do Estado (Lacen). Os participantes avaliaram que o Paraná conta com uma boa estrutura e com uma equipe de profissionais bastante comprometida no combate à hanseníase. “Ficamos muito satisfeitos com o que vimos no Estado. Nossa visita ajudou a fechar alguns pontos e fazer alguns ajustes, esclarecendo dúvidas dos profissionais das regionais”, afirmou Elaine Andrade, da Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná