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Conhecer os sinais de violência é fundamental para que se possa proteger crianças e adolescentes

Neste 18 de maio, Dia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, a Campanha Pra Toda Vida – A violência não pode marcar o futuro das crianças e adolescentes, promovida pelo Hospital Pequeno Príncipe com o apoio da Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR), reforça a importância da denúncia de casos suspeitos de abusos e agressões (clique aqui e saiba mais sobre a iniciativa). E no contexto da pandemia do coronavírus (COVID-19), isso é mais importante do que em qualquer outro momento.

Conhecer os tipos de violência é fundamental para que, em casos suspeitos, seja possível fazer uma denúncia. Os principais são a negligência e as violências sexual, física e psicológica. A seguir, saiba mais sobre cada um deles.
Violência sexual: a criança é usada como estimulação e satisfação sexual. Pode acontecer na forma de exploração sexual, pornografia infantil, estupro e atos libidinosos.
– Violência física: uso da força física de forma intencional, deixando ou não marcas evidentes.
– Violência psicológica: agressão verbal constante, humilhação, ameaça, rejeição, desrespeito e discriminação visando à dominação.
– Negligência: falta de cuidados quanto às necessidades próprias da idade e condições de desenvolvimento. Pode ser de proteção, saúde, educação ou estrutural.

Estar atento aos sinais de violência também é importante para a proteção dos meninos e meninas. Confira os principais desses sinais. As informações são da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência.
– Lesões na pele não compatíveis com a idade
– Choro excessivo
– Lesões com marcas da arcada dentária de adulto
– Hematomas em várias partes do corpo e de diferentes colorações
– Queimaduras
– Fraturas próximas das articulações, em costelas ou de crânio
– Dentes fraturados
– Desnutrição
– Aspecto de má higiene
– Tristeza
– Medo exagerado
– Distúrbios alimentares
– Agressividade e irritação
– Insegurança
– Isolamento
– Culpa
– Tentativa de esconder marcas no corpo


Com informações do Hospital Pequeno Príncipe