
Hanseníase: o controle da doença começa com o fim do preconceito!
O folder traz informações importantes sobre hanseníase, como o que ela é, o que ela faz e o seu tratamento.
As cardiopatias congênitas são alterações estruturais no coração que ocorrem no período embrionário (crédito da foto: Marieli Prestes/Hospital Pequeno Príncipe)
A cada ano, cerca de 30 mil crianças nascem com algum tipo de cardiopatia congênita no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Nesses casos, há uma malformação na estrutura ou função do coração, que pode variar no tipo de gravidade e intervenção necessária. Por isso, o Hospital Pequeno Príncipe – referência nacional para atendimentos a esses pacientes – destaca a importância do diagnóstico precoce ainda na gestação ou nas primeiras horas de vida. E em mais um ano, a Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR) apoia as ações de conscientização da população sobre o tema colocadas em prática pelo Pequeno Príncipe, sua instituição parceira.
A cardiologista pediátrica Cristiane Binotto explica que as cardiopatias congênitas são alterações estruturais no coração que ocorrem no período embrionário. “O ecocardiograma fetal consegue identificar a maior parte dessas modificações. E o diagnóstico precoce determina a necessidade de procedimentos invasivos no período fetal, neonatal imediato ou tardiamente no primeiro ano de vida e na infância”, ressalta a médica responsável pelo Serviço de Cardiologia do Hospital Pequeno Príncipe.
O diagnóstico precoce é fundamental para garantir a qualidade de vida dos pequenos. Cerca de 90% dos casos podem ser descobertos ainda ao longo da gestação ou no início da vida. Além do ecocardiograma fetal, realizado durante o pré-natal, é possível diagnosticar cardiopatias cianóticas por meio do teste do coraçãozinho, que é feito entre 24 horas e 48 horas de vida do bebê, ainda na maternidade. Um avanço significativo foi a sanção da Lei 14.598, em junho de 2023, que garante a realização de ecocardiograma e ultrassonografia para gestantes na rede pública de saúde.
Cada caso de cardiopatia congênita é único e tem uma abordagem terapêutica específica indicada pelo médico. O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos em conjunto com o acompanhamento clínico. Mas em situações mais graves, pode ser indicado o cateterismo, cirurgia cardíaca ou transplante de coração. É o caso de Gabriel Rodrigues da Silva, que recebeu um novo coração com apenas 2 meses e meio de vida.
Diagnosticado com um problema cardíaco quando ainda estava na barriga da mãe, Gabriel nasceu com 36 semanas de gestação e passou 24 dias em uma UTI neonatal em outra cidade, antes de ser transferido para o Pequeno Príncipe. Em janeiro de 2024, ele entrou na fila para o transplante de coração e, 20 dias depois, recebeu um órgão compatível, tornando-se o paciente mais jovem da história do Paraná a passar por um transplante cardíaco.
A doação de órgãos é um ato de amor que proporciona esperança para as famílias. Muitas crianças, assim como Gabriel, dependem desse gesto de solidariedade para ter uma chance de vida. “Quando descobrimos a doença congênita do coração, foi um misto de sentimentos de emoção, desespero e dor, mas fomos à luta, não desistimos e tivemos fé. Gratidão à família que, em um momento de tanta dor, decidiu doar. Se não fosse esse coraçãozinho, não saberíamos até quando meu filho conseguiria esperar”, relata a mãe da criança, Aline Furtado Rodrigues da Silva.
A cardiologista pediátrica também enfatiza a importância da doação. “Infelizmente, os doadores para crianças, especialmente abaixo de 1 ano de idade, são muito poucos. Isso dificulta muito os transplantes, pois essas crianças frequentemente precisam permanecer em unidades de terapia intensiva, com riscos associados, na espera de um órgão”, completa Cristiane.
Fonte: Hospital Pequeno Príncipe
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