Desde junho, o festival de contos de fadas “Era uma vez…Eram duas…Eram três”, feito pela Montenegro Produções Culturais e viabilizado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, com apoio do Hospital Pequeno Príncipe, realiza apresentações exclusivas na Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR). Durante a tarde de terça-feira, 11, a Cia do Abração apresentou “O Mágico de Oz”, o último espetáculo do festival, para uma plateia de aproximadamente 40 alunos da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (FEPE) e do Colégio Menino Jesus.
O clássico da literatura infantojuvenil “O Mágico de Oz”, de L. Frank Baum, ganhou uma adaptação sob a direção de Letícia Guimarães, que utilizou elementos da cultura oriental para contar a história de Doroti e seus amigos.
A atriz Kamila Ferrazzi, que fez o papel de Doroti, contou que a Cia do Abração se preocupou em em trazer a história de sua forma, utilizando influências orientais mas sem perder a essência do conto. “São histórias que têm muita simbologia. Utilizamos ensinamentos do Budismo na nossa adaptação. Doroti está em uma jornada espiritual também”, acrescentou.
Uma das realizadoras do festival, Odete Montenegro, da Montenegro Produções, disse estar muito realizada com o resultado de “Era uma vez…Eram duas…Eram três”. “Acredito que conseguimos trazer a magia dos contos de fadas para o nosso público. Essa contrapartida social é sempre o aspecto que mais gostamos de realizar, pois acreditamos muito na importância de levar o teatro para todos. Sempre vamos valorizar essas iniciativas”, afirmou. A atriz Juliana Cordeiro relatou sobre a experiência de atuar para um público de pessoas excepcionais. “O público especial não se contém, suas reações são muito sinceras e espontâneas, isso facilita a troca de energia com os atores”, ressaltou.
O vice-diretor do Colégio Menino Jesus, professor Odair Fernandes, afirma que assistir a essas apresentações durante o ano foi extremamente benéfico para os alunos. “Esse contato constante com o teatro é muito estimulante para eles. Podemos perceber que eles vão entendendo cada vez mais o conteúdo das peças”, concluiu.