A taxa de prevalência da hanseníase no Brasil caiu 65% nos últimos dez anos. É o que apontam dados do governo federal. O índice passou de 4,33 casos por 10 mil habitantes, em 2002, para 1,51, em 2012. Assim como a China e a Índia, o país é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um “ator chave” por desenvolver programas que integram prevenção, diagnóstico e tratamento de várias enfermidades de saúde de uma só vez, com campanhas de detecção, entre outras ações.
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, as atividades para o enfrentamento dessas doenças vêm contribuindo para a alteração do cenário no Brasil. “Com as campanhas de conscientização e detecção, estamos conseguindo oferecer mais visibilidade para essas moléstias e vamos diminuir cada vez mais os casos no nosso país”, afirmou recentemente.
Taxas de prevalência
A queda na taxa de prevalência da hanseníase é resultado das ações de combate à doença, intensificadas nos últimos anos. Em 2012, o Brasil registrou 33.303 casos novos e o coeficiente de detecção foi de 17,17/100 mil habitantes na população em geral. Em menores de 15 anos, o coeficiente foi de 4,81/100 mil habitantes, redução percentual acumulada de 40% na comparação com o período de 2003 a 2012 (7,98/100 mil habitantes).
Cinco estados apresentam coeficiente de prevalência acima de três casos por 10 mil habitantes (Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e Rondônia) e três estados a menor taxa de prevalência (Rio Grande Sul com 0,12/10 mil habitantes; Santa Catarina, 0,29/10 mil, e São Paulo, 0,34/10 mil).
Fonte: Portal Brasil