
Hanseníase: o controle da doença começa com o fim do preconceito!
O folder traz informações importantes sobre hanseníase, como o que ela é, o que ela faz e o seu tratamento.
De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças raras são um grupo de mais de seis mil patologias que atingem 65 em cada cem mil indivíduos. No Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivem com uma delas. Sem idade para acontecer, mas com 75% dos casos com manifestações já na infância, elas levam, em média, oito anos para serem diagnosticadas, segundo a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica.
Por isso, no Dia Mundial das Doenças Raras, lembrado em 29 de fevereiro, o Pequeno Príncipe reforça a importância do diagnóstico precoce para uma melhor qualidade de vida dos pacientes e, em alguns casos, a cura. A instituição foi a primeira do país habilitada pelo Ministério da Saúde como referência no atendimento dessas patologias. E as ações realizadas pelo Hospital sobre esse assunto contam com o apoio da Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR).
“Quando há o diagnóstico precoce de doenças como mucopolissacaridoses, osteopetroses e adrenoleucodistrofias, por exemplo, é possível realizar o tratamento curativo por meio de transplantes”, explica a neurologista Mara Lucia Schmitz Ferreira Santos, responsável pelo Serviço de Doenças Raras do Pequeno Príncipe.
Algumas doenças raras podem ser identificadas já na realização da triagem neonatal, com o teste do pezinho, orelhinha, olhinho e coração. E é essencial ficar atento aos sinais de desenvolvimento da criança em relação:
– ao ponto de vista neurológico, intelectual e motor;
– a presença de algum defeito físico interno (coração, por exemplo);
– infecções de repetição;
– febres incessantes;
– distúrbios de crescimento;
– perda de habilidades já desenvolvidas de forma progressiva.
As doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas. E que variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa. Além disso, 80% têm origem genética. As demais podem surgir por problemas infecciosos, inflamatórios ou autoimunes.
Crédito da foto: Marieli Prestes/Hospital Pequeno Príncipe
A maioria das doenças raras não tem cura, mas com o diagnóstico definido é possível realizar cuidados paliativos, serviços de reabilitação e até mesmo o controle da patologia. É o caso dos irmãos Isac e Erika Rinaldi da Fonseca, de 6 e 3 anos, que foram diagnosticados com a doença de Gaucher antes de completarem 1 ano de vida.
Essa alteração genética pode causar problemas no fígado, baço, pulmão e medula óssea, afetar o sistema nervoso central e até levar a óbito. “Desde bebê, o Isac chorava muito e não dormia mais do que 30 minutos. Perto de completar 1 ano, a barriga dele inchou muito e teve febre de 39 graus. Ele internou e, depois de muitos exames, recebemos o diagnóstico da doença de Gaucher”, conta a mãe, Sabrina Fonseca.
Durante a segunda gestação, Sabrina sabia da possibilidade de Erika ter a mesma doença rara do irmão. Após o nascimento, foram realizados exames que confirmaram que a menina também apresenta a patologia.
Como a doença não tem cura, a cada 15 dias os irmãos vêm até o Pequeno Príncipe para realizar a terapia de reposição enzimática (TRE). O tratamento é fundamental para manter o bom desenvolvimento e qualidade de vida deles. “As reposições começaram logo após os diagnósticos, e eles foram evoluindo muito bem. Quando acontece de atrasar a infusão por conta de algum problema secundário de saúde, já começam a aparecer hematomas pelo corpo. Por isso, seguir o tratamento é tão importante”, finaliza a mãe.
O Pequeno Príncipe dedica-se ao tratamento de pacientes com esse diagnóstico há décadas. E foi o primeiro hospital habilitado, em 2016, pelo Ministério da Saúde, como Serviço de Referência em Doenças Raras. O Hospital realiza consultas, exames e aconselhamento genético.
Além disso, busca minimizar os impactos da evolução da doença. O diagnóstico e o tratamento das doenças são feitos por uma equipe multiprofissional e envolve diferentes especialidades. Médicos, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais estão envolvidos em todo o processo.
Por ano, são mais de 2 mil consultas a pacientes com doenças raras, nas especialidades de genética, neurologia, nutrologia, pneumologia, alergologia, imunologia e nutrição.
Fonte: Hospital Pequeno Príncipe
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