O diagnóstico precoce e o monitoramento do bebê por um pediatra após o nascimento são fundamentais para o tratamento das cardiopatias congênitas. Cerca de 10% dos meninos e meninas que nascem todos os anos no Brasil têm algum problema cardíaco. E deste total, em torno de 2% apresentam doenças muito graves, que se descobertas precocemente podem – efetivamente – receber o atendimento mais adequado.
Em 12 de junho é lembrado o Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita e, nesta data, a Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR) apoia uma ação de conscientização sobre o tema voltada à população. Em parceria com o Hospital Pequeno Príncipe, foram produzidas peças como e-mail marketing, cartaz e conteúdo para redes sociais.
Dentre as informações contidas nesses materiais estão os sinais e sintomas das cardiopatias congênitas, bem como a estimativa de que 30 mil crianças nascem todos os anos no Brasil com essas doenças. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que essas enfermidades são a terceira maior causa de morte de bebês antes do 30º dia de vida. As cardiopatias correspondem a cerca de 10% das causas dos óbitos infantis e representam, ainda, 20% a 40% das mortes recorrentes de más-formações.
Mas segundo a cardiologista pediátrica do Pequeno Príncipe, Cristiane Binotto, é possível fazer a correção definitiva na maior parte dos casos de cardiopatia congênitas. E mais: se forem identificadas precocemente, muitas delas têm cura. Assim, um bom acompanhamento pré-natal e o monitoramento de um pediatra após o nascimento são muito importantes. “O profissional precisa investigar o histórico familiar, entender melhor a situação em torno de cada caso”, ressalta.
Fique atento aos sinais e sintomas
Familiares e cuidadores também precisam estar atentos aos sinais e sintomas que podem indicar uma cardiopatia congênita. Em bebês, esse tipo de doença pode se manifestar, por exemplo, das seguintes formas: pontas dos dedos e/ou língua roxa; transpiração e cansaço excessivos durante as mamadas; respiração acelerada, enquanto descansa; dificuldade em ganhar peso; e irritação frequente e choro sem consolo.
Já em crianças, os sinais e sintomas mais comuns são cansaço excessivo durante a prática de atividades físicas e a dificuldade de acompanhar o ritmo de outros garotos e garotas; crescimento e ganho de peso de forma não adequada; infecções pulmonares repetitivas, lábios roxos e pele mais pálida quando brinca muito; coração com ritmo acelerado; e desmaio.
Com informações do Hospital Pequeno Príncipe