O diagnóstico precoce é fundamental em caso de doença, pois aumenta as chances de cura do paciente. Com a hanseníase não é diferente. Principalmente porque se descoberta na fase inicial, a transmissão da enfermidade para outras pessoas é evitada, além de prevenir o surgimento de sequelas graves. Por causa dessa importância, o Ministério da Saúde escolheu o diagnóstico precoce como foco da campanha sobre a hanseníase para 2015.
Em filmes para televisão e internet, spots para rádio, outdoor, cartaz, folder para agentes de saúde, e-mail marketing e busdoor, por exemplo, é estampado o slogan “Hanseníase. Quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”. O objetivo é alertar sobre os sintomas da doença e estimular o tratamento, reforçando que o diagnóstico precoce beneficia tanto o paciente quanto a sua família, já que a enfermidade é contagiosa.
Segundo o Ministério da Saúde, a campanha engloba peças educativas que mostram imagens reais dos sintomas para que as pessoas possam reconhecê-los em si mesmas. Assim, ajuda-se a conter o avanço da hanseníase, uma doença ainda estigmatizada, mas que tem cura.
O download do material pode ser feito no site do Ministério da Saúde. Clique aqui e confira as peças da campanha.
Sobre a hanseníase
A hanseníase é transmitida por meio das vias aéreas superiores de uma pessoa sem tratamento – por meio de tosse ou espirro, por exemplo. Alguns dos sinais manifestados em portadores da enfermidade são manchas em qualquer parte do corpo avermelhadas, esbranquiçadas ou amarronzadas, insensíveis ao toque, ao calor e à dor ou ao tato; ausência de pelos ou suor; caroços e inchaços no corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos; e engrossamento dos nervos que passam pelo cotovelo, levando à perda de sensibilidade e/ou diminuição da força do quinto dedo.
O tratamento é oferecido gratuitamente via Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é feito de forma oral com PQT (poliquimioterapia), que é um coquetel de antibióticos combinados de forma segura e eficaz. O paciente precisa tomar uma dose mensal em unidades de saúde (dose supervisionada) e as demais doses são autoadministradas pelo paciente em sua própria casa. Ao mesmo tempo, as pessoas portadoras de hanseníase devem tomar cuidados com os olhos, as mãos e os pés para a prevenção de incapacidades.