A Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) realiza nos dias 15, 16 e 17 de dezembro o Simpósio Brasileiro de Hansenologia. O evento, que está em sua 11ª edição, será exclusivamente on-line. Especialistas brasileiros e estrangeiros vão discutir assuntos como tratamentos, pesquisas, políticas de combate à hanseníase e direitos sociais das pessoas atingidas pela doença.
O abastecimento de medicamentos para o tratamento da hanseníase também será abordado no evento. A falta dos medicamentos que compõem o esquema poliquimioterápico (PQT) atingiu diversas regiões do país em 2020. A SBH tem monitorado a situação e dialogado com autoridades brasileiras, além da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), para evitar que novos cenários de desabastecimento continuem afetando os pacientes. Esses medicamentos são doados pela OMS ao Brasil e distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos pacientes.
O Brasil registra cerca de 30 mil casos novos por ano de hanseníase – número próximo aos novos registros de HIV e Aids. O país ocupa o segundo lugar no ranking mundial da hanseníase, e concentra 90% dos casos notificados nas Américas. A Índia é o país com mais casos da doença. Porém, atualmente, o Brasil é o país com a maior taxa de detecção da enfermidade no mundo (número de casos novos em relação à população).
Informações sobre inscrições e a programação completa da 11ª edição do Simpósio Brasileiro de Hansenologia serão divulgadas em breve no site da Sociedade Brasileira de Hansenologia (clique aqui e acesse).