Ocorre nesta quarta-feira, dia 24, a I Conferência Livre de Hanseníase Milton Ozório Moraes. Com o subtema “Diagnóstico precoce e tratamento de qualidade são direitos inalienáveis das pessoas atingidas pela hanseníase”, o evento será realizado em Teresina, no Piauí, no formato híbrido. A conferência, que está sendo organizada pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), terá a participação de representantes de diversas organizações e é uma etapa que faz parte da preparação para a 17.ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada em julho, em Brasília.
“É fundamental escutar as pessoas atingidas pela hanseníase e evitar a estigmatização”, ressalta o conselheiro Vencelau Pantoja, que acompanha o tema e a conferência pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). “A enfermagem representa mais da metade das equipes de Saúde e tem um papel fundamental na vigilância epidemiológica da doença, inclusive na realização dos testes rápidos, que permitem um tratamento mais célere, contribuindo para conter a transmissão da enfermidade”, completa.
Com o tratamento adequado, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), a hanseníase tem cura. A doença deixa de ser transmissível após o início do tratamento, mas ainda é marcada pela estigmatização. Tanto os enfermeiros quando os técnicos e os auxiliares de Enfermagem podem aplicar o teste rápido para diagnóstico da hanseníase, já disponível pelo SUS. A legislação assegura aos pacientes o direito ao sigilo sobre a doença.
Etapas preparatórias
Durante o mês de maio, foram veiculados programas e realizados debates na TV Morhan, no canal do YouTube do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase. O objetivo foi fornecer subsídios aos participantes da I Conferência Livre de Hanseníase Milton Ozório Moraes e da 17.ª Conferência Nacional de Saúde. Todo o material pode ser conferido no canal ao clicar aqui.