O Paraná lembra nesta terça-feira, 26, o Dia Estadual de Combate à Hanseníase. A data foi criada para reforçar as ações de conscientização da população e de profissionais da saúde, e fortalecer a luta contra o preconceito em relação à doença. Na ocasião, também fica o alerta para a importância do diagnóstico precoce.
A doença tem cura. Mas quanto antes a hanseníase for descoberta e tratada, menores são as chances de que as pessoas portadoras da enfermidade desenvolvam sequelas e incapacidades físicas. A relevância do tema é tão grande, que o diagnóstico precoce é o mote da campanha de 2015 do Ministério da Saúde. A iniciativa tem como slogan “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”.
Sobre a hanseníase e o seu tratamento
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae. A enfermidade é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa saudável suscetível. A moléstia atinge pele e nervos e pode provocar o aparecimento de manchas – de qualquer cor e em qualquer parte do corpo – insensíveis ao toque, ao calor e à dor ou ao tato; ausência de pelos ou suor; caroços e inchaços no corpo; e engrossamento dos nervos que passam pelo cotovelo, levando à perda de sensibilidade e/ou diminuição da força do quinto dedo.
O tratamento da hanseníase é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao perceber um dos sintomas citados acima, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde imediatamente. Assim que o tratamento é iniciado, o portador da doença para de transmiti-la quase que imediatamente. Durante o processo, o paciente recebe uma associação de medicamentos durante seis meses ou um ano, dependendo do caso. Após esse período, ele passa por um exame dermatológico e uma avaliação neurológica simplificada, para, então, receber alta por cura.
Informações ao seu alcance
A Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR) oferece neste site uma série de informações aos cidadãos em relação à hanseníase. Clique aqui para saber mais sobre a doença ou aqui para obter orientações complementares a respeito do seu diagnóstico e tratamento. Ao clicar aqui, você terá acesso a um fôlder publicado pela Associação com o apoio das secretarias municipal e estadual da Saúde sobre a enfermidade. No material é defendido, ainda, que o controle da doença começa com o fim do preconceito.