Aedes aegypti e zika: antigas e novas emergências sanitárias será o tema da 100ª edição do seminário WHO Global Health Histories (História da Saúde Global – OMS) nesta sexta-feira, dia 2, das 10h às 12h30, no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. O evento – promovido em diferentes partes do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centre for Global Health Histories (CGHH), da Universidade de York (no Reino Unido) – é organizado na América do Sul pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).
“A realização da 100ª edição do seminário atesta a relevância e a abrangência do projeto Global Health Histories. O tema desta edição motiva uma rica reflexão sobre significativos desafios históricos e contemporâneos de saúde global”, afirma o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.
No seminário, Jose Moya, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), e Mónica García, da Universidad del Rosario (Colômbia), traçarão um panorama dos processos biológicos, sanitários, históricos e sociais do desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti e de doenças transmitidas pelo vetor, como dengue e zika. O objetivo é abordar os desafios persistentes cujo enfrentamento requer diálogo abrangente entre especialistas e uma abordagem transnacional. A discussão será mediada pelo pesquisador Marcos Cueto, da COC.
“Essas enfermidades transmitidas pelo Aedes aegypti revelaram falhas das estruturas sanitárias e ao mesmo tempo exigiram respostas sólidas dos atores da saúde pública e estimularam pesquisas médicas inovadoras. Para compreender a complexidade do controle do mosquito, é necessário contrastar o passado e o presente, observando processos contemporâneos, conquistas e desafios”, ressalta a vice-diretora de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica da COC/Fiocruz, Magali Romero Sá.
Sobre o seminário
Criado em 2004, o seminário WHO Global Health Histories busca fornecer subsídios, a partir do entendimento da história da saúde, para que a comunidade internacional possa enfrentar os desafios atuais de saúde global. Para tanto, aproxima acadêmicos, historiadores, formuladores de políticas públicas, profissionais de saúde pública e o público em geral para discutir questões específicas. O evento foi realizado pela primeira vez na América em abril de 2016, quando reuniu diferentes atores na Fiocruz, no Rio, para abordar o tema hanseníase.
Fonte: Blog da Saúde