Oito a cada 1.000 crianças nascidas vivas têm doenças classificadas como cardiopatias congênitas, o que representa 24 mil meninos e meninas por ano. Neste domingo, 12 de junho, é lembrado o Dia da Conscientização da Cardiopatia Congênita e a Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR) apoia ação de alerta sobre essas enfermidades. Em parceria com o Hospital Pequeno Príncipe, foi produzido um flyer a respeito das doenças. Ao todo, 3 mil exemplares serão distribuídos para pacientes atendidos nos ambulatórios da instituição.
No material é explicado que o coração é o primeiro órgão que começa a se formar no bebê, por volta do 18º dia de gestação. Mas em algumas vezes pode ocorrer uma malformação do órgão, ocasionando as cardiopatias congênitas. Apesar das causas desconhecidas, existem registros de 26 tipos dessas anormalidades cardíacas, que são presentes desde o nascimento. Entre elas, estão: CIA (Comunicação interarterial), Tetralogia de Fallot, Transposição das Grandes Artérias e PCA (Persistência do Canal Arterial).
Alguns desses problemas são identificados ainda na gestação. Quando isso não ocorre, o diagnóstico pode ser feito a partir da história clínica do paciente e da realização de exames específicos. Por isso, o acompanhamento pré-natal e o diagnóstico precoce são fundamentais. Associado ao tratamento adequado, quanto antes a cardiopatia congênita for diagnosticada, maior a chance de vida dos bebês.
Abaixo, são listados os sinais e sintomas das cardiopatias congênitas em bebês e em crianças maiores. Ao identificá-los, é preciso consultar um pediatra o quanto antes para que seja feita a avaliação correta.