O Ministério da Saúde tem promovido oficinas para planejamento de ações de enfrentamento à hanseníase, que têm como objetivo apoiar os estados e os municípios considerando as especificidades epidemiológicas e operacionais de cada localidade, com base nos pilares da Estratégia Nacional para o Enfrentamento da Hanseníase: 2019-2022. Os encontros estão sendo realizados pela Coordenação-Geral de Vigilância das Doenças em Eliminação (CGDE).
Em outubro, por exemplo, foi realizado o encontro da Macrorregional Sudeste, em São Paulo. “A oficina tem como proposta apoiar estados e municípios com a elaboração de planos operativos para enfrentamento da hanseníase, visando o avanço da redução da carga da doença no país”, explicou a coordenadora de Vigilância das Doenças em Eliminação, Carmelita Ribeiro Filha, do Ministério da Saúde.
Já em novembro foi a vez da Macrorregional Norte receber a sua oficina, que ocorreu em Belém. “Temos que pensar sempre em aumentar o número de diagnósticos e dar o direito ao acesso à saúde e dignidade aos doentes. Não podemos mais falar em eliminação da hanseníase somente nos números oficiais. Temos que focar no nosso maior problema hoje, que é a falta de diagnóstico e a ausência de exame de contatos. Ou seja, na avaliação das pessoas próximas aos pacientes com hanseníase. Somente assim garantimos o direito previsto na Constituição brasileira e caminhamos rumo ao controle da enfermidade em nosso território”, ressaltou o dermatologista Claudio Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), durante a abertura da oficina no Pará.
Com informações do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Hansenologia