Com o objetivo de ampliar a assistência à saúde das populações ribeirinhas e indígena, o Ministério da Saúde entregou, no fim de novembro, cinco Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF), além de ter sido anunciada a construção de outras duas unidades. Juntas, elas darão assistência às pessoas que vivem em sete municípios: Melgaço e Paratinins, no Pará, e Anamã, Barreirinha, Beruri, Itacoatiara e São Paulo de Olivença, no Amazonas.
As embarcações estão equipadas para realizar todos os procedimentos que uma Unidade Básica de Saúde tradicional realiza, como curativos, inalações, drenagem de abcessos, suturas, retiradas de pontos, injetáveis e retiradas de corpos estranhos; pré-natal; planejamento familiar e preventivo; saúde do homem, do idoso e do adolescente; Teste do Pezinho e puericultura; imunização; controle de hipertensão e diabetes; tratamento para doenças como hanseníase e tuberculose; e consultas de enfermagem, médicas e odontológicas; além de ações de promoção e prevenção de saúde e visitas domiciliares.
Cada UBSF conta com um médico generalista, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem, um dentista, um técnico de higiene bucal, um biomédico, um técnico em análises clínicas e agentes comunitários de saúde. O investimento total na construção dessas unidades foi de R$ 12,2 milhões e cada uma delas vai receber custeio mensal do governo federal entre R$ 80 mil e R$ 90 mil, assim que iniciarem o seu funcionamento.
“A saúde é feita com união de esforços. Por isso, quero parabenizar aos gestores que têm a coragem de assumir o custo e o gerenciamento dessas estruturas fluviais, junto com a União. Que possamos, de fato, melhorar a qualidade da saúde que prestamos à população ribeirinha”, enfatizou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, que, na ocasião, também anunciou uma série de ações para reduzir em 20% as mortes de bebês e crianças indígenas de até cinco anos de idade.
Fonte: Portal da Saúde (Ministério da Saúde)