A Associação Eunice Weaver do Paraná (AEW-PR) apoia a Campanha Pra toda Vida – A violência não pode marcar o futuro das crianças e adolescentes. Promovida há dez anos pelo Hospital Pequeno Príncipe, a iniciativa mobiliza a sociedade para a importância de cuidar e proteger meninos e meninas, e a denunciar qualquer tipo de violência.
Nesta semana, foi lembrado o Dia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, na quarta-feira (18). Para reforçar a relevância do cuidado, da proteção e da denúncia, começaram a ser distribuídos na data 2 mil exemplares de um flyer sobre o tema para a população que passa nos arredores do Hospital.
O impresso explica quais são os tipos de violência – sexual, física, psicológica e negligência – e as formas de registrar as denúncias, que podem ser feitas anonimamente para a prefeitura de Curitiba, o governo do Paraná e o governo federal.
Dados alarmantes
Os dados sobre violência contra crianças e adolescentes são alarmantes. Em 2015, o Disque-Denúncia Nacional recebeu mais de 80 mil ligações. No Hospital Pequeno Príncipe – que é referência no atendimento a vítimas de violência –, a quantidade de casos suspeitos atendidos cresceu quase 50% nos últimos dez anos. Somente se comparados os dados de 2014 e de 2015, houve um aumento de 42 ocorrências entre um ano e outro, passando de 373 para 415 casos. Quase metade do total refere-se à violência sexual e cerca de 70% das vítimas têm até seis anos.
Os pais, familiares e profissionais da saúde devem ficar atentos aos sinais de alerta que indicam suspeitas de abuso ou exploração. Entre eles, estão: se o menino ou a menina não dorme direito ou dorme muito como uma fuga; se come muito por ansiedade ou não come nada; se perde muito cabelo de tanto estresse; se chora, se irrita ou fica mais agressivo repentinamente; se passa a ter comportamentos totalmente opostos ao habitual; e se possui conversas erotizadas, desproporcionais à fase de seu desenvolvimento, por exemplo.
Com informações do Hospital Pequeno Príncipe
